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O que sinto se manifesta de várias formas possíveis e imagináveis.
Quando penso em nós, me vem em relapso o pensamento: "gênios!" . Fomos geniosos por fazer coisas excepcionalmente únicas e inatas. Nosso silêncio e olhares se expressavam como se fossem palavras, como que se já soubessemos daquilo mesmo antes de sabê-lo. Será que já se nascemos com o dom dessa amizade? Será que isso tudo também é perdido com o tempo? – Ora, pois, somos frutos do meio, e o meio de hoje já nos foi o início de algo. Não creio em fim. Para nada, não existe um fim. Existe a experiência que se viveu e a experiência que se inicia. Creio que cada pessoa entra em nossas vidas para nos ensinar algo, seja isso bom, ou ruim.
O que meu português quer dizer é que, se a experiência vivida é repassada através dos tempos e dos meios, somos sempre a eternidade. Somos, em arte, tudo que já se foi até agora, até o último segundo. Não o último vivido, mas o último visto, o último que nos ouvimos, o último que nos falamos. Não há um dia que eu não direcione meu pensamento aos céus, ou que em meu ato de adoração faça as minhas preces sem incluir você nelas. Me pego em dias pensando, e sempre sorrindo com o meu pensamento, será que um dia irei me recordar de tudo o que vivemos sem que meus olhos se encham d'água? Será que o tempo, em sua imensidade, irá fazer com que eu pense sem que meu coração sofra? Ou será que ele apenas irá amenizar o desconforto da ausência? Não sei... às vezes sinto como se você apenas tivesse viajado, para bem longe e que irá demorar para voltar. Mas essa viagem irá durar tanto tempo que já me deixou com saudades. Me deixou com saudades das conversas, das músicas, da voz, da mão, do cabelo de miojo, do sorriso clareado e insistentemente amarelado com a fumaça do cigarro. Saudade de sentir sua cabeça tocando na minha em situações tristes e de sempre sentir seu braço, não importa qual fosse a situação, envolver os meus ombros e me abraçar, lado-a-lado, finalizando com um beijo em minha testa. Saudade do único amigo que me chamou pelo meu apelido familiar e que sempre, sempre que precisávamos desabafar, ligávamos o som com uma música bem alta, tomamos nosso copo de cerveja e nos olhávamos dizendo: 'é foda'. O "foda" é saber que em minhas preces e orações, continuarei a dizer tudo o que sinto vontade, e a declarar e expressar o carinho que guardo em meu coração e não poder fitar meus olhos nos seus. Não poder rir depois de tudo isso, só de olhar o seu sorriso.
O que meu português quer dizer é que, se a experiência vivida é repassada através dos tempos e dos meios, somos sempre a eternidade. Somos, em arte, tudo que já se foi até agora, até o último segundo. Não o último vivido, mas o último visto, o último que nos ouvimos, o último que nos falamos. Não há um dia que eu não direcione meu pensamento aos céus, ou que em meu ato de adoração faça as minhas preces sem incluir você nelas. Me pego em dias pensando, e sempre sorrindo com o meu pensamento, será que um dia irei me recordar de tudo o que vivemos sem que meus olhos se encham d'água? Será que o tempo, em sua imensidade, irá fazer com que eu pense sem que meu coração sofra? Ou será que ele apenas irá amenizar o desconforto da ausência? Não sei... às vezes sinto como se você apenas tivesse viajado, para bem longe e que irá demorar para voltar. Mas essa viagem irá durar tanto tempo que já me deixou com saudades. Me deixou com saudades das conversas, das músicas, da voz, da mão, do cabelo de miojo, do sorriso clareado e insistentemente amarelado com a fumaça do cigarro. Saudade de sentir sua cabeça tocando na minha em situações tristes e de sempre sentir seu braço, não importa qual fosse a situação, envolver os meus ombros e me abraçar, lado-a-lado, finalizando com um beijo em minha testa. Saudade do único amigo que me chamou pelo meu apelido familiar e que sempre, sempre que precisávamos desabafar, ligávamos o som com uma música bem alta, tomamos nosso copo de cerveja e nos olhávamos dizendo: 'é foda'. O "foda" é saber que em minhas preces e orações, continuarei a dizer tudo o que sinto vontade, e a declarar e expressar o carinho que guardo em meu coração e não poder fitar meus olhos nos seus. Não poder rir depois de tudo isso, só de olhar o seu sorriso.
Certo dia me disseram que eu não estava reagindo à sua partida. Me disseram, médicos e amigos, até que eu estava deprimida. Não sei, e honestamente não me importo em diagnosticar qual é o grau da tristeza que cada pessoa sente diante a determinadas situações. Confesso e assumo, sim, daquele dia em diante as cores perderam um pouco do brilho e contraste em tudo ao meu redor. E sei que assim será cada vez que eu perder alguém que eu amo. Até o dia em que irei enxergar em preto e branco? Não sei. Realmente não sei do amanhã. Mas sei que mesmo o preto e o branco, são cores maravilhosas e curiosas; são as cores principais! No
branco estão presentes todas as cores, portanto, é a luz pura. O preto significa a ausência da luz. Mas discordo, reajo da forma que me é cabível, da forma que tenho forças para reagir. Todos os dias ao acordar, estamos todos lutando. Lutando por mais um dia de vida, de esforço, de trabalho, de vitórias, de derrotas, de sucesso, de decepções e sim... lutando também por saudade! Porque não?
Mas posso sim, daqui, fazer a minha parte como faço diariamente. Fitando meus olhos ao céu sempre que me recordo e mantendo o meu sorriso nos lábios, mesmo que às vezes estejam molhados por lágrimas de saudade. Mas nunca irei lembrar de você sem ao menos me sentir feliz. Feliz e agradecida por ter você. E tenho, porque carrego seu coração. Eu o carrego no meu coração. Onde quer você vá, eu estarei com você.
O tempo se resume em passado e futuro! O presente é sempre a fração do futuro que no milésimo do segundo já ficou para o passado.
Não escrevo isso propriamente dito para ti. Sei que sabes e sempre soube de tudo isso.Escrevo para mim, pois às vezes, escrevendo sou capaz de expressar palavras que eu jamais deixaria fluir pelo som da minha voz. O que é mais difícil não é escrever muito; é dizer tudo, escrevendo pouco.
Escrever é procurar entender, é procurar reproduzir o irreproduzível, é sentir até o último fim o sentimento que permaneceria apenas vago e sufocador. Escrever é também abençoar uma vida que não foi abençoada. Já disse Fernando Pessoa: "Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir."
Eterno, é tudo aquilo que dura uma fração de segundo, mas com tamanha intensidade, que se petrifica, e nenhuma força jamais o resgata!
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