Em todas as coisas que me rodeiam há um desconhecimento completo da minha infelicidade.
Desamparado de tudo, desamparado de mim próprio, olho as coisas em torno com um desconhecimento completo das coisas que me rodeiam.
Vago em mim mesmo, sozinho, perdido.
Tudo é deserto, minha alma parece vazia
E o silêncio ecoa para os outros como um abandono.
Vago em mim mesmo, sozinho, perdido.
Tudo é deserto, minha alma parece vazia
E o silêncio ecoa para os outros como um abandono.
Mas diante desse vazio, penso no amanhã e nas maravilhas que a vida me proporciona.
E então perco-me nos momentos de antigas aventuras e volto à alma vazia e silenciosa que tento acordar.
Peço coragem para considerar esse vazio como uma plenitude. Peço para que eu possa falar com este vazio tremendo e receber como resposta o amor que me embala.
Faça com que a solidão não me destrua, mas faça com que minha solidão me sirva de companhia. Para que assim, eu tenha a coragem de me enfrentar.
Assim, eu fico com o nada e mesmo assim me sinto plena de tudo.
No começo só havia o vazio transbordando com infinitas possibilidades, das quais uma delas é você.
E no vazio, descubro e me redescubro aprendendo a preencher todo o espaço que parece que falta, como o ar no meu peito.
Permaneço aqui, mesmo que com dificuldades, respirando e fazendo das palavras a busca constante e idealizada de expressão.
Uma música, muitas letras, um coração cheio de amor e tudo, aos poucos, vai voltando ao seu devido lugar.
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